domingo, 3 de janeiro de 2010

Tranparência obscura



Eu não estava querendo ter todas as coisas do mundo dentro dos meus braços finos. Eu nunca quis. Sempre soube me pôr no meu lugar e, de tanto amar me escondi por vezes atrás do medo de me revelar. Não penses você que eu me super valorizo. Apenas com um riso eu te respondo que não, não mesmo. Não sei bem as vezes, do que as pessoas estão falando, é tanta letra que cabe num sopro de palavra que me perco! Ainda que eu mesma já tenha me desesperado pela ânsia de ser compreendida.
Numa distância tão curta nos afastamos. Prefiro não dizer nomes, assim me guardo ao prazer de escolher, eu, a distância que irá aumentar. De mais a mais, eu nunca quis perder, nem competições, nem amigos, nem amores e nem aventuras. Mas a tristeza sempre me intrigou, e sobre ela eu sei falar melhor, do contrário penso que estou desafiando o mundo de tanta felicidade. E como ousaria eu, falar dela como minha e da grandeza....ufa! A grandeza de ser feliz não cabe mais nada. Transborda.
Falta muito pela frente. Julgar e pré conceituar é tolice.

2 comentários:

  1. Um texto bem introspectivo. A verdade é que somos eternos aprendizes. Quando pensarmos que sabemos tudo, a vida virá e nos mostrará que ainda precisamos aprender muito mais. E fazer pré conceitos é uma burrice tão grande quanto grandes forem os crimes dos bandidos.

    Parabéns, mais uma vez, Mayara! se quiser, podemos conversar pelo msn... Me manda um email: leotavora@gmail.com

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  2. Adoro seus textos. 'Numa distância tão curta nos afastamos.' diz muito, diz tudo nesse seu 'pequeno sopro'.
    Saudades de você, sua afastada! rs
    beijos e mais que beijos, aninha.

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