sexta-feira, 21 de setembro de 2012

1 dose de tudo

Me exige, com sua simplicidade, uma esfera maior de coisas boas, ridiculariza todos os meus monstros, mesmo que não seja esse o objetivo. Está nesse mundo como eu, me deixando assim muito confusa - Pois na posição de organizadora das coisas vejo ele lado a lado com a natureza e essa coisa de generosidade de quem é - que como tudo ao redor, transmutando e vivendo, se mostra com suas caras infinitas, suas facetas indiscretas (e toda a sua melhor imperfeição), de repente o suco nunca foi não uniforme. Que me dói a falha de comunicação, pois ainda insisto em fantasias de relação homem e mulher (enquanto você nu). Fazendo assim necessário, preciso, incontrolável, morder os lábios. Meu peito é qualquer coisa quando me perco por puro orgulho e pelos minutos que gasto pensando nas mil maneiras de dizer, colocar, arrumar, não sirvo pra mais nada. (Essa tal devoção de amar, indeclarável).Chego num certo ponto que não sei mais sobre o que estou dizendo. Os borrões, a disposição de tudo, desde a fala ao branco dos olhos. Não é só a ansiedade de graça que me vem, é essa minha mania, a overdose/abstinência de uma sintonia ordinária do que tem ao meu redor, que me consome o descontrole dos átomos.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Agoras


O tempo “enquanto” é um estado que engana
“Enquanto” não tem palavra depois
Enquanto nada
No meio
Enquanto tudo
“Enquanto” é só por agora
só que agora no plural.