eu podia ser artista,
palhaço ou equilibrista.
Eu podia viver de lembranças
e voltar a ser criança.
Eu podia ser natureza,
beber a água do mar
me salgar e morrer,
feliz.
Eu podia não ser quem sou
fingir e me destruir.
Eu podia desistir de ser
o que de fato sou
e morrer na infelicidade.
Eu podia ser uma pedra
e de tão pedra,
não sair do lugar.
Eu podia não ser de carne nem osso
e me manter calada e seca.
Eu podia murchar,
eu podia secar,
eu podia aguar, azedar
mas eu preferi chorar os males,
sorrir os dias,
tocar a pele,
ser.
Que coisa linda! Gostei demais, moça... Vc permite que eu coloque em meu blog, como primeiro post do ano de 2010?
ResponderExcluirQuerida amiga numa época especial e para ti em especial desejo um feliz natal e um bom ano
ResponderExcluirDo amigo cibernautico:
António Veiga