Por vezes transbordo, passo da conta de mim, ou simplesmente deixo que meus anseios vivam sem limites. A verdade é que sou péssima com organização. Organizadora das minhas coisas, de mim, do que eu quero e do que passo a deixar de querer, sou totalmente sem jeito. E quando tento, é de modo tão precário, dó de mim.
Procuro ter força, me esforço na humilde malandragem, tento me
adivinhar e o mundo, falho de novo. É que tenho muitas partes ingenuas
em mim, sobretudo quanto a o que fazer da vida, só me resta viver com as
minhas armas, minhas "descobertas" tão ingenuas quanto as minhas
não-descobertas.
No fim das contas resta essa preguicinha (que não é bem preguiça),
essa tranquilidade de ver as coisas da rede, porque no fundo, tudo em
mim parte desse ponto de vista. Eu só simplesmente não sei até que ponto
é boa a ansiedade que tenho antes mesmo de me preocupar com a minha
saúde, com o que ela me causa ou a despreocupação de ir levando tudo
numa boa. Mas é pra rede que sempre volto depois de ficar tentando ser gente
grande. Nem de todas as arestas a gente consegue tomar conta, mesmo que sejam as próprias arestas.
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