Rápida como um raio, acordou com o sol espalmando o rosto amassado.
- Que dia é hoje? Só mesmo lembrando de ontem pra saber quem você é de manhãzinha. Mais tarde, já não é mais e sem aquele homem aí mesmo é que não seria.
Como o telefone não tocava? Como aquela máquina seca e fria, cravada na mesa não chorava por ela, com ela? e foi preciso sentar na cadeira, puxar o teclado e escrever - como de costume, logo a tela virou um pranto só – nada mais condizente. Sem ninguém, talvez nem leitores. O homem mesmo já deveria tê-la esquecido.
- Mas como?! E de tantos “comos” engolidos a seco, sua cabeça engordava e engordava numa tristeza de dar dó. Carregar pensamentos era coisa de se pesar muito.
Seria muita ousadia dizer que você escreveu isso pra mim? Tipo, parece que sou eu
ResponderExcluirMinha cabeça engordou um pouco aqui.
ResponderExcluirTocado,
T.
Adorei a metáfora, o texto, a forma como escreveu, me lembrou coisas minhas inclusive, muito bom!
ResponderExcluirUma visita 'esbarrada' é bom, não é? Risos...
ResponderExcluirobrigada moça,
abraços!!!
É muito bom se surpreender.
ResponderExcluirAbraços,
Caju.
Adorei o texto, muito bom!
ResponderExcluirBeijos meus e um bom final de semana
E como pesa...
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