domingo, 27 de fevereiro de 2011
Eu sou assim no domingo
Ainda agora me lembrava de você e fiquei aqui querendo a presença só porque com ela eu consigo corpo encostando no outro corpo. Quis, dentro de alguns minutos, estes em que eu relembrava as nossas noites passadas, quis puxar pelo lençol todos os momentos de sopro no ouvido, respiração perto, ofegante, todo o cabelo amarrotado, sem roupa e só deixar restar, a amostra, os dois corpos flagrantes da guerra de forças nas noites de verão, em que por mim posso dizer que adorei transpirar e escorregar macio em pele sua que eu sempre digo "meu" num português que pouco me importa nessas horas e no seu linguajar pontual, literalmente pontual, pois sem ele não teria nome os meus montes.
Agora que puxei o lençol, ficou só o colchão sem nós dois. Ah, o ontem, ah todos os antes de ontem que eu invejo nesse domingo sem você. É porque sou assim de quereres e mais não querer-te e querer de novo e agora, e sou assim com o amor e sou assim com você, meu amor.
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não chega a ser saudade, mas quase.
ResponderExcluirÉ porque sou assim de quereres e mais não querer-te e querer de novo e agora, e sou assim com o amor e sou assim com você, meu amor.
ResponderExcluirExatamente...
beijos meus querida amiga.
Que domínio esse texto. E é bom!!! E é fundamental! E é vital! Adoro não querer resistir...
ResponderExcluirBeijooO*
Adoro frustrações e saudades e angustias em textos e você conseguiu transmitir de uma forma tão bela que sinto essa saudade uma coisa boa!
ResponderExcluirAdorei!