Meu silêncio contou
que um poema sem nó
é um poema só.
Vagueia sem quê
nem para quê.
Já disse a ele
que a culpa é dele,
não larga de mim
me deixando tão assim.
Com peso e sem mala,
com dor mas sem palavra,
descarada,
sem nó,
muito só.
Um poema sem dó
não chega nem no fá,
o sol lá em cima
cochilando sem queimar.
Eu digo, pesa!
mas ele sem palavra
continua calado.
Então eu digo, queima!
e ele sem dó de mim.
Nem fá, lá...
nada.
Belíssimo texto, parece que estamos vivendo um momento parecido. Gostaria de conversar mais com você. Como faço? Você é da Unicamp tb?? Sinto que parece que tem algo que você quer me dizer, não sei se é paranóia... E a imagem do camarim do blog é simplesmente linda, vintage e envolvente. Adorei!
Pode ter ficado sem melodia, mas a falta de música também é um desejo!
ResponderExcluiracho que de todos q vc já escreveu, esse foi o q eu mais gostei!!! ^^
Belíssimo texto, parece que estamos vivendo um momento parecido. Gostaria de conversar mais com você. Como faço? Você é da Unicamp tb?? Sinto que parece que tem algo que você quer me dizer, não sei se é paranóia...
ResponderExcluirE a imagem do camarim do blog é simplesmente linda, vintage e envolvente. Adorei!
que lindinho....
ResponderExcluir=]