Saborear,
divertir-se e disfarçar,
a pele roçar,
o pescoço torcer.
Mãos suadas e frias,
peito quente e latente.
Sugando com os olhos
o calor que vicia.
Segura, vestida
imaginação despida,
intimando,
trazendo, levando.
Sorte a solta
na esquina apressada,
como o vestido esvoaçado,
inquieto no corpo de menina.
Esse encanto no canto
do perigo instante
suado, pesado,
assassino,
leva mentes ao rompante
da razão emocionante,
da mordida proibida
dada pelo suicida.
O corpo estirado.
suspiro pesado
sem volta ao ato,
desatado o laço.
Na solução dos corpos
o alívio do pecado
certeiro,
previsto e consumado.
Hummm..(IN)TENSO..
ResponderExcluirEnvolvente demais, May!
ResponderExcluirÉ sensual, mas com alguma acidez. Sabe, me fez lembrar algumas coisas que escuto, como aquele tal de Chico Buarque... tricolor chato.
Tb gosto de escrevfer com rimas e aliterações as letras das músicas que faço. Se quiser se arriscar a conhecer: http://ilhadosaqui.blogspot.com/ ;. Parabéns. Bj, Hugo
ResponderExcluirClaro! Indique-meeee!
ResponderExcluirTambém gostei dos novos textos camarinísticos!
Um beijo!
Inês.