segunda-feira, 2 de abril de 2012
Dentro do dentro
Nunca tinha encarado a "beleza" de frente.
Parece batida lenta de música
e que depois mais forte, e cada vez mais forte, mais forte...
- Por favor me destrua!
Lembrando da esfinge, grito dentro.
São delírios,
tão certos e decisivos quanto os olhos,
- como tem coragem de me olhar assim? Como pode?
Eu não tenho outra alternativa senão te amar.
De repente,
sem essa noção de tempo,
é só a única coisa que sou.
O mundo não existe e eu cara a cara com “tudo”.
E no gozo de todas as horas,
banalizo.
Como quem pisca rápido os olhos
e sacode a cabeça de uma vertigem
(mas eu sei o que eu vi).
Escutando First Song For B - Devendra Banhart
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