sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Passo a passo

O teu toque seco  
No meu corpo úmido  
Faz cócegas, riso,
Quando eu já fui.

O teu olhar fixo  
Cara a cara é espelho. 
me deixa nua em pelo  
quando eu já estou.

Seu pescoço alinhado  
Chama dente e língua, 
sugo o sangue da vítima  
quando eu já assassina.

O teu beijo escorrega, 
deixa uma pista, 
molha a cintura
quando abaixo fica.

O teu mundo é grande  
na cama infinita, 
me perco na esquina  
quando eu já 


sua


3 comentários:

  1. poxa
    eu gostei muito desse.
    de verdade.

    ResponderExcluir
  2. Seu blog me surpreendeu. Muita coisa boa. E gostei da quantidade de imagens e sentidos descritos nesse poema. Parabéns. Acho que será um bom negócio passar aqui mais vezes.

    ResponderExcluir