longínquo,
tão seu que é perto demais para se ver.
Sente que a saliva escorre,
que o teu cabelo repousa frouxo no teto de seus pensamentos.
Não abra os olhos por alguns instantes.
Existem coisas que são vistas a olhos nus
e outras que são vistas de olhos fechados:
Portas abertas servem para entrar,
igrejas fechadas adormecem em cristo.
Ouve a tua respiração pesada.
Porque afunda em si?
Esse elevador que é o teu tórax inflando e esvaziando,
essa tua dor de desembarcar no ultimo andar.
És um corpo com mãos,
um corpo com formas.
Deite-se como os teus braços,
repouse soluto como as tuas pernas,
esse corpo que te torna possível,
lágrima que te torna real.
Quem mora dentro de ti?
Me diga e eu te darei um rosto.
=S
ResponderExcluirme senti completamente perdida lendo isso.
Esse é um chamado para a autoavaliação. Aliás, umas das coisas mais importantes que existem.
ResponderExcluirParabéns! E beijos!!!
Oi Mayara,
ResponderExcluirObrigada pela visita ao onzepalavras. Seu blog tem uma estética muito bonita e o conteúdo é muito bom. Agradeço por acolher-me em seu espaço e sinta-se sempre convidada e visitar o onzepalavras, será muito bem-vinda.
Ana
sempre descobrir-se, sempre procurar-se
ResponderExcluirum rosto e sorrisos.
ResponderExcluirintenso...
ResponderExcluirsaudade de ti!
=]
UAU...
ResponderExcluirCaralho um post ta melhor que o outro.