que me dá tanto dessa tranquilidade
se enerva em desóbvio
amolece em estalos
nunca vou te contar
por onde vou nua nas ruas
em cada ponta do cabelo
quando percorro a avenida
quando atravesso os sinais
caminhando sem voz
somente o ar de “sou vento”
capaz do seu nome jamais gritar
pegar o “tão” e guardar
que é tarde
todo mundo já sabe
é uma mulher a andar
linda essa mulher
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