Surdos, os movimentos fazem barulho
brincam de metáfora.
Quando escondida,
a verdade nua não tem como ser dita,
de uma forma ou de outra,
faz-se.
Estávamos à luz do dia,
você sem almoço,
eu faminta.
Não tinha coisa que não fosse colchão
e os bancos eram feitos da primeira dobra de louça.
As cachoeiras aos poucos se firmaram dentro do meu banheiro
e se tudo parecia fora do lugar,
tinha chuva e fazia sol,
o espelho abafado
pelo calor de muito espaço pra pouca vontade de distância.
A página em branco que achei ser o espelho
fui eu escrita das suas mãos.
poema cheio com fome de vida...
ResponderExcluirdetalhe:
ResponderExcluirRose esfreando a mão suada no vidro do carro!
Me senti vivendo um amor de titanic aqui
hahahaha, menina vc sacou de quem é a mão?! rsrs, ela mesma, Rose, no ápice.
ResponderExcluiracho essa cena tão forte no filme!
ResponderExcluire você retratou tão bem!
ficou ótimo
Então, eu diria que a cena, essa da mão, retratou bem uma outra que eu senti vontade de descrever...onde esse exato momento da mão no vidro, caiu como uma luva para ilustrar o acontecido que eu conto aqui.
ResponderExcluirRápido, sutil e lindo.
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